“A Mãe” de Máximo Gorki e “O Último Voo do Flamingo”, de Mia Couto são dois livros completamente diferentes: um escritor russo do início do século XX e um moçambicano dos nossos dias.
Um livro realista e revolucionário, face a um livro de uma maravilhosa fantasia poética.
Mas algo os une, ainda assim: além da extraordinária qualidade literária, ambos colocam um nítido acento tónico na preocupação para com as franjas mais desprotegidas da sociedade. Numa altura em que somos inundados por propaganda capitalista por vezes selvagem, é bom recordar que a alma de um país é o povo. Sem povo não existiriam crises porque não haveria país. Nem civilização. Nem ricos.
2 comentários:
Ora aqui estão dois livros que gostaria de ler este ano...
Quem sabe, consigo :P
Claro que consegues, Paula. E tenho a CERTEZA que vais gostar...
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