Sinopse:
No dia em que Allan Karlsson celebra 100 anos, toda a cidade
o aguarda para uma grande festa em sua honra.
Mas Allan tem outros planos... Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais - qual delas a mais perigosa!
Uma estreia literária impressionante que conquistou centenas de milhares de fãs.
Mas Allan tem outros planos... Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais - qual delas a mais perigosa!
Uma estreia literária impressionante que conquistou centenas de milhares de fãs.
Comentário:
Tão só, a maior surpresa dos últimos tempos. Uma estória
hilariante, de uma criatividade notável.
A Porto Editora está de parabéns. Nos últimos tempos
tem-nos revelado autores de enorme qualidade. Este é um deles.
A linguagem, simples,
direta e objetiva mostra bem a formação do autor como jornalista, uma escrita
muito visual, sem adjetivações ou descrições desnecessárias.
O enredo envolve uma imaginação extraordinária. O aspeto que
mais me impressionou neste livro foi a verdadeira lição que o autor nos dá de
como tornar credível uma história completamente inacreditável. Há peripécias
que, à luz da inteligência, são praticamente impossíveis mas que, no contexto
que o autor constrói se tornam quase lógicas. Assim, o leitor vai aceitando com
a maior das naturalidades todas aquelas peripécias, como um bandido a ser
abatido pelo traseiro de um elefante.
O lado mais sério do livro é a forma como o autor, com toda
a leveza, nos ir apontando e ilustrando toda a sorte de anormalidades que o ser
humano alimenta; estão aqui todos os vícipos e defeitos da humanidade: o
racismo, a violência, a ambição desmedida, a corrupção, todo o tipo de
preconceitos e de atividades criminosas que forma povoando a história da
humanidade ao longo do século XX. E o nosso herói passa por todos esses
episódios de malvadez, sempre com a mesma capacidade de nos fazer rir à
gargalhada.
Não é um livro capaz de se tornar um clássico; não tem, nem
podia ter a dimensão de uma grande obra literária; não é um livro escrito para
nos fazer refletir profundamente; mas é um livro como poucos para cumprir essa
missão que todos os livros de ficção deviam ter: a capacidade de nos fazer rir
e de nos tornar um pouco mais felizes.
Uma das opiniões mais interessantes e verdadeiras que li
sobre este livro foi-nos dada pela N. Martins, do Blogue Quero Um Livro:
“Este livro é absurdo
da primeira à última página! A história é absurda, Allan Karlsson, o centenário
que no dia do seu centésimo aniversário decide que não quer morrer no lar de
terceira idade, é absurdo e, por fim, todo o livro é absurdamente bom e divertido!”
É isso mesmo: é absurdo mas verdadeiro; é absurdo mas
credível; é absurdo mas tremendamente divertido.