sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Príncipe da Neblina - Carlos Ruiz Zafón



O Príncipe da Neblina é uma obra despretensiosa, escrita por Zafón no início da sua carreira literária. Tem interesse pelo conhecimento que nos possibilita das primeiras experiencias literárias deste grande escritor espanhol mas não tem uma qualidade literária (nem de perto nem de longe) comparável aos seus grandes livros.
Trata-se de uma estória fantástica, com enredo obscuro e misterioso, digno de um filme de terror. O herói, Max, é um jovem que se propõe desvendar um mistério em torno de um ser sinistro que parece habitar a mesma ilha onde se radicou a família de Max. O seu amigo Roland é o alvo do maléfico Príncipe da Neblina. Cabe a Max e sua irmã ajudarem o pobre Roland.
O enredo, muito previsível, tem o dom de não nos cobrar um grande esforço. É daqueles livros que constitui um pequeno passeio para a mente. Por outras palavras, é um livro tão agradável que será certamente um alvo magnífico para os ataques cerrados dos críticos literários.

4 comentários:

Nuno Chaves disse...

É bem verdade Manuel, é um primeiro livro mas onde se nota já aquilo que mais tarde Zafón teria para oferecer aos seus leitores.
Estou agora muito curioso para ver o que se segue na aventura pelo cemitério dos livros esquecidos em "O prisioneiro do céu".

mirtes disse...

Não conheço o autor ainda, mas recentemente comprei "Marina", por causa do Desafio Literário do qual estou participando e pretendo lê-lo em breve.
Já ouvi falar maravilhas sobre Zafón. Não gosto de criar expectativas, até porque ninguém consegue se unanimidade, mas tenho a impressão que vou gostar.

Unknown disse...

Olá, Manuel
Encontrei o seu blogue ao procurar informações sobre o livro de Carlos Ruiz Zafón, O Príncipe da Neblina.
Permita-me dizer-lhe que concordo, na plenitude, com as suas palavras. Tanto que nem sei o que escrever no meu espaço sem o plagiar! :)
Até breve.

Ana C.
www.oreversodalinha.blogspot.com

Lia Silva disse...

Eu rendi-me mais uma vez... Acho absolutamente deliciosa a escrita de CRZ e a forma como capta a nossa tenção e nos prende à história...