Este conto de Edgar Allan Poe é um marco histórico na
literatura ocidental.
A estória de dois brutais assassinatos é narrada em tons de
mistério, terror e fantástico. Escrito em 1841, é a primeira narrativa
protagonizada pelo inspetor Dupin, consagrado na história da literatura como o
principal percursor de Sherlock Holmes.
Edgar A. Poe é considerado o pai da literatura policial mas
é muito mais que isso; é um dos melhores prosadores de sempre no que à ficção
diz respeito. E este conto é crucial na afirmação da sua qualidade literária.
É difícil ler este conto sem nos virem à memória as
narrativas de Conan Doyle e Agatha Christie. Mas também toda a literatura
fantástica que hoje está tão na moda parece ter sido lançada por Poe; a
intervenção de uma personagem infra humana, capaz de cometer atos “super
humanos” é o principal elemento fantástico do conto. Em terceiro lugar, o conto
é também pioneiro no que toca à ficção de terror; a forma como os cadáveres são
encontrados, descritos de forma crua e fria, gerando no leitor uma sensação de terror
nunca antes vista na literatura ocidental.
É por tudo isto que Poe é um pioneiro, um dos nomes maiores
da literatura mundial.
3 comentários:
Mais um para ver se encontro na Feira do Livro. Obrigada pela dica! :)
Olá Manuel,
Fiquei curiosa.
Já que este ano estou "virada" para os contos vou procurar este livro.
Bom fim-de-semana.
Teté e Teresa
há um pequeno problema: este conto tenho-o numa versão brasileira muito antiga, que já nem me lembro onde a arranjei; não sei se há edição portuguesa :(
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